Casas modulares: O que saber antes de investir

Casas modulares: O que saber antes de investir

Nos últimos anos, as casas pré-fabricadas têm tido cada vez mais procura em Portugal. O aumento dos preços da habitação tradicional, aliada à sofisticação cada vez maior das casas modulares, tem feito com que muitas famílias comecem a olhar para esta solução como uma alternativa mais rápida, mais acessível e até mais eficiente. Mas o que precisa saber antes de investir numa solução deste tipo?

As casas modulares, construídas em fábrica, por módulos e depois transportadas e montadas no terreno do cliente permitem maior rapidez e custos mais reduzidos, mas é preciso não esquecer um detalhe importante: o financiamento. 

Este é sem dúvida um dos grandes desafios a considerar: o acesso ao crédito. Isto porque nem todos os bancos financiam este tipo de habitação nas mesmas condições que uma construção tradicional e, na maioria dos casos, são até considerados bens móveis, com todas as especificidades de financiamento que isso comporta. 

O que precisa então ter em conta na compra de uma casa modular:

• Custos adicionais - terreno, nivelamento, drenagem e fundações, licenciamento, ligações de água e eletricidade ou acabamentos que podem aumentar significativamente o valor final.
• Licenciamento – ao contrário do que muitos pensam as casas modulares precisam de licenças da Câmara Municipal, porque do ponto de vista legal são consideradas construções permanentes e, por isso, precisam de cumprir as mesmas regras que uma casa tradicional.
• Modelo de pagamento – ao contrário da construção tradicional, onde o financiamento vai sendo libertado em fases, as casas modulares exigem pagamentos adiantados, o que pode significar uma barreira para quem não tem um grande capital disponível.
• Financiamento - muitos bancos ainda não concedem crédito para este tipo de construção e, quando o fazem, as condições podem ser pouco atrativas. O prazo de pagamento costuma ser mais curto e as taxas de juro mais elevadas do que para uma casa tradicional.
• Prazos de pagamento - no crédito habitação, podem ir até 40 anos, mas para este tipo de casa, algumas instituições bancárias fixam o prazo nos 25 anos. Se for crédito pessoal raramente ultrapassam os 10 anos.
• Seguros e garantias - as instituições podem exigir seguro de vida, multirriscos ou hipoteca do terreno. E nas várias instituições bancárias há análises de risco diversas, que podem incluir desde a localização ao tipo de pavimento. 

Neste caso, a intervenção de um intermediário de crédito faz toda a diferença. O papel destes profissionais é identificar os bancos que aceitam financiar este tipo de projeto, comparar condições e negociar as soluções que melhor se adaptem ao seu orçamento e ao seu perfil.

Que soluções existem na banca?

Neste momento, algumas instituições bancárias têm soluções específicas para casas modulares (e pré-fabricadas). Esta solução é enquadrada como crédito habitação, com prazos mais reduzidos (até aos 25 anos) e taxas semelhantes aos de imóveis tradicionais. Mesmo aqueles que não têm soluções específicas notam uma procura crescente deste tipo de crédito e estão a analisá-los caso a caso. Aplicam condições de crédito habitação tradicional sempre que o imóvel cumpre critérios de durabilidade e legalização.

Por tudo isto, planeie bem esta decisão: 

1. Faça um orçamento completo: inclua todos os custos, desde a compra do terreno até às taxas camarárias.
2. Informe-se e compare propostas de crédito, com a ajuda de um intermediário de crédito  
3. Mantenha uma reserva de segurança: mesmo em projetos com orçamento fechado, podem surgir imprevistos.
4. Avalie o longo prazo: pense nos custos de manutenção e no potencial de valorização do imóvel.

Se analisadas todas estas questões, decidir avançar para a compra de uma casa modular, fale com um intermediário de crédito Maxfinance para o ajudar no financiamento. Pode poupar tempo, dinheiro e evitar surpresas desagradáveis.